Quando se parte para a radicalização, a razão perde-se.
Quem parte para o extremo perde logo a razão mesmo que a tenha. Quem responde do mesmo modo também perde a razão. Já todos sabemos que a melhor forma de resolver os problemas é coloca-los em cima da mesa e discuti-los para chegar a um acordo.
O povo é que normalmente perde com este tipo de políticas. É necessário ter mais atenção aos mais desprotegidos que querem simplesmente ter uma vida digna como qualquer ser humano do mundo civilizado.
Penso que temos o maior exemplo de todos mesmo aí a 600kms, o nosso querido Nelson Mandela.
Passou pelo que passou, perdoou, uniu, pediu a participação de todos na união e construção de um país mais coerente e que todos sejam iguais com os mesmos direitos e foi assim que ganhou o prémio Nobel da Paz.
Não é obrigatório que um moçambicano tenha de ganhar um Nobel da Paz basta simplesmente "consultar" as ideias de Madiba e aplica-las ás realidades moçambicanas.
Quero lembrar que para além do Nelson Mandela ter lutado durante anos e ter acabado com o apartheid, também teve de resolver problemas internos muito graves entre clãs e tribos sul africanas muitas vezes com grandes dificuldades em incutir-lhes os valores da boa coexistência pacífica, os valores da democracia e do respeito pessoal e social isto é, os valores da vida.
Que grande exemplo para as partes envolvidas neste conflito em Moçambique.
Existe uma frase de um grande músico que pertenceu á banda britânica Genesis, Peter Gabriel que num concerto para comemorar a saída da prisão de Nelson Madela disse: " Se eu tivesse que escolher um Pai entre os homens, eu escolheria Nelson Mandela".
Moçambicanos, vamos para a frente, esse país lindo tem muito para dar e o que eu espero é que Moçambique não seja mais um daqueles países africanos que se regem todos da mesma forma e tem todos os mesmos defeitos. Moçambique tem de salientar pela diferença e ser aquilo para que nasceu: De todos e para todos os que querem bem.
Abraço forte, força e paz em prol da sociedade.